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Enviada em: 03/05/2018

Países como a Noruega, possuem uma das menores taxas de reincidência criminal, aproximadamente 20%, isto se deve a política adotada em suas penitenciarias, que proporcionam aos detentos uma vida muito parecida com a do resto da população, tendo acesso a educação, esportes e outras atividades. A ressocialização de detentos continua sendo um problema no Brasil, tornando necessário a tomada de novas medidas que resolvam definitivamente a questão.     Por mais que esteja previsto por lei que a educação é direito de todos, inclusive da população carcerária, são poucas as penitenciarias brasileiras que contam com estabelecimentos, como salas de aula, para que os detentos tenham acesso a educação. Em uma pesquisa realizada em 2013 pela ONG, Ação Educativa, 86% dos detentos entrevistados gostariam de estudar, mostrando a importância da educação nas penitenciarias e a falta que isso faz na vida muitas pessoas, que saem das prisões sem perspectivas de conseguir um emprego.     Entretanto, muitos problemas dificultam a resolução do impasse.  O Brasil possui uma média de 70% de reincidência criminal, muitos problemas contribuem para essa taxa tão elevada, porém um dos maiores motivos é a falta de uma reabilitação que proporcione uma oportunidade de emprego para o ex-detento por meio da educação, pois muitos presos são soltos sem esperança de levar uma vida melhor, visto que a maioria das empresas não os aceitam. A superlotação e a demora no processo de julgamento de crimes menos graves, faz com que pessoas menos perigosas convivam com membros de facções, possibilitando o recrutamento de novos membros, tornando essas pessoas mais perigosas.    Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O estado deve fornecer aos detentos vagas de emprego em orgãos públicos e fazer parcerias com empresas para que também forneçam oportunidade de emprego para essas pessoas.