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Enviada em: 01/07/2018

Na ponta do lápis    A urbanização e a ocupação desordenada nas cidades brasileiras impediram o acesso igualitário dos cidadãos aos serviços básicos. Desse modo, ocorreu a marginalização de parte dos indivíduos, que, sem oportunidades, cederam ao crime para se sustentar. Nesse contexto, as prisões do país encontram-se cada vez mais cheias e em condições que impedem a recuperação dos detentos. A educação nesses espaços, entretanto, surge como uma alternativa para apaziguar tal panorama e oferecer oportunidades aos presos.    Com projetos educacionais, nesse sentido, é possível diminuir a desigualdade do nível de educação entre os cidadãos. A formação, assim, influencia a diminuição da reincidência criminal, visto que, em 2016, segundo o Ministério da Justiça, 75% da população carcerária não havia concluído o ensino médio. Desse modo, a educação é um importante agente para ressocialização do indivíduo na sociedade.    A educação nas prisões, além disso, torna o detendo apto a disputar vagas no mercado de trabalho formal. Com a estabilidade proporcionada pelos empregos, dessa maneira, a educação oferecida aos presos auxilia ao desencorajar os indivíduos a utilizar o crime como modo de sustento. A formação educacional nas carceragens, portanto, beneficia toda a sociedade ao passo que diminui a criminalidade e gera impostos devido aos empregos formais.    A educação para presos, sob esse panorama, surge como alternativa para proporcionar igualdade de acesso e oportunidades aos cidadãos. Para que isso ocorra, o Ministério da Educação deve capacitar profissionais para que ministrem aulas e cursos técnicos nas prisões. Além disso, o Governo Federal deve construir e reformas detenções para oferecer infraestrutura digna e adequada para as aulas. Com tais ações, é possível atingir um patamar superior na capacitação e recuperação de detentos.