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Enviada em: 17/07/2018

Depois da Revolução Francesa, o estimulo à educação não foi apenas uma consequência desse momento histórico que contribuiu para o progresso tecnológico e social posterior, mas também foi fundamental para a ressocialização de detentos em muitos países, isso, por meio dos reflexos que ela proporciona na consciência dos indivíduos. Assim, é indispensável a análise desse panorama, a fim de buscar melhores perspectivas para o bem comum.         Não poderia estar mais certo Aristóteles ao afirmar que a educação é imprescindível para preparar o homem para viver em sociedade. Em um país em que, segunda as mídias, possui grande quantidade de presídios superlotados que não cumprem integralmente a função de punir e ressocializar, a educação seria essencial para a mudança dessa realidade. Isto é, o ensino seria responsável por capacitar profissionalmente e, principalmente, por proporcionar boas orientações através de reflexões  de temas de disciplinas como história, filosofia e sociologia. Desse modo, o número de reincidentes seria gradativamente menor nas prisões, o que diminuiria a lotação nas celas e, consequentemente, melhoraria as condições para punir os criminosos e ressocializá-los para trabalharem dignamente  e serem mais conscientes de suas ações         Além disso, outro fator que faz a educação ser uma solução não utópica para a reintegração de detentos na sociedade  é o exemplo visto em países renomados no uso do ensino como agente transformador do indivíduo. Finlândia, Holanda, Dinamarca são alguns exemplos das diversas nações as quais a educação é de qualidade e os índices de crimes são baixos, o que fez até alguns delas fecharem penitenciárias pela falta de crimes, como foi o caso da Suécia e da Holanda. Logo, percebe-se que o investimento em educação é indispensável para ressocializar, pois além de ser uma medida funcional em várias nações, é uma ação que condiz com o artigo 6º da Constituição Federal brasileira, a qual informa que o ensino é um direito que deve ser viabilizado a todos os cidadãos.         É imperativo, portanto, o Poder Executivo, junto ao Ministério da Educação, destinar investimentos em prol da educação em unidades prisionais, construindo estruturas e adquirindo itens para as aulas, como quadros, salas, painéis e equipamentos para a capacitação profissional. Ademais, as ONGs e a população devem destinar as medidas para incentivar a educação nos presídios, a exemplo de enviar e-mails e fazer petições aos governantes, como também, promover palestras nos presídios, informando e conscientizando os presos sobre a importância da educação para a mudança social e econômica. Feitas essas medidas, melhores perspectivas surgirão para o bem comum da sociedade.