Materiais:
Enviada em: 27/08/2018

A privação da liberdade é um dos meios de punição utilizado desde os tempos bíblicos, cujo objetivo, é o detido arrepender-se de suas más ações e dos crimes contra a sociedade. Desta maneira, a reintegração desses indivíduos é uma problemática que vem tentando ser resolvida por meio da educação, contudo, essas medidas não estão sendo realmente efetivadas. Em primeiro lugar, deve-se ressaltar que segundo a INFOPEN, de 2000 a 2014 houve um aumento de 161% no número de presos. Logo, a educação no sistema carcerário deve ser estimulada, pois se trata de um investimento em segurança pública - que os brasileiros tanto almejam -, porquanto ajuda a diminuir a taxa de reincidência por intermédio do conhecimento adquirido, visto que sem ele, o indivíduo se torna ignorante quanto a sua participação na sociedade, e como consequência, sana o problema de superlotação dos presídios.  Contudo, vivemos em um mundo mais complexo, no qual é fácil perceber os efeitos positivos da educação para os presos, mas nada se faz em prol. Mesmo após a redemocratização do Brasil, a população carcerária vive em situações precárias, dessa forma, é privado não apenas de sua liberdade, mas de seus direitos como cidadão de receber instruções pedagógicas, o qual poderia conquistar um bom emprego, pois sairia da prisão com no mínimo o ensino médio completo, pronto para sua ressocialização. Dos tempos bíblicos até os dias de hoje, muita coisa evoluiu, porém, as antigas masmorras podem ser facilmente comparadas em diversos aspectos com as cadeias do século XXI. Fica claro, portanto, a necessidade de uma intervenção, na qual o ministério da educação juntamente com a receita federal, devem estipular maiores valores às penitenciárias brasileiras, sem deixar faltar infraestrutura e professores pelo país, que terá como efeito o aumento da segurança. Somado a isso, o governo Federal deve criar campanhas que evidenciem a importância da reintegração dos detentos, enxergando além das grades, pois estes não cometerão mais crimes, como cidadãos aptos.