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Enviada em: 06/09/2018

Na Idade Média, pessoas consideradas criminosas, na maior parte, eram privadas à vida de formas diversas, a ilustrar a crucificação ou queima dos seus corpos em praças públicas. Porém, ao passar dos anos, a forma do Estado de lidar com criminosos foi modificando-se e atualmente eles são privados de sua liberdade ficando em prisões. Ademais, busca-se formas para ressocialização dos detentos, como por exemplo a educação, que se for aplicada conforme a Lei 12.245 de 2010, tornará esse desejo realidade.       Nesse contexto, segundo Sócrates os erros são consequência da ignorância humana. Logo, é necessário analisar que a maior parcela de detentos não possuem ensino básico em sua formação; por isso a adesão á educação básica de qualidade em penitenciárias fará com que criminosos tenham acesso à novas oportunidades de vida. Assim, adquirindo novos conhecimentos, possam ter a chance de inserir-se no mercado de trabalho e até mesmo em universidades.       Segundamente, é importante ressaltar, de acordo com Kant, para obter o conhecimento é necessário tanto a razão quanto a sensação. Então, para que isso ocorra não só é preciso o ensino básico no sistema prisional, mas também o ensino profissionalizante, com o intuito de fazer que o apenado possa dedicar-se não apenas nas salas, como também em atividades práticas; isto é plantar para o auto-sustento da instituição, por exemplo. De modo, a aprender o quanto trabalho dignifica o ser humano.     Entretanto, há vários empecilhos para que ocorra esta ressocialização a exemplificar a falta de infraestrutura nos presídios; em que, de acordo com Ministério da Justiça ,40% das prisões no país não há se quer sala de aula. Dessa forma, é primordial que o governo redirecione parte do dinheiro público para investir em infraestrutura nas cadeias e utilize parte das terras que temos de sobra para criar penitenciárias-fazendas para dar oportunidades aos presos e, consequentemente, diminuir seu número nas prisões. Além de deixar gestores educacionais para cuidar da oferta educacional, para que eles possam colocar professores das redes a ministrar cursos à presidiários, assim tomando os aptos ao mercado de trabalho.