Materiais:
Enviada em: 23/10/2018

A ressocialização dos detentos através da educação, pode ser uma realidade de bons resultados para a sociedade, para isso, uma boa alternativa seria que gestores educacionais e não de segurança pública cuidem dessa oferta, contudo é fundamental que, antes de reavaliar a educação de dentro das penitenciárias, melhorias sejam realizadas na educação oferecida aos estudantes brasileiros.   O interesse dos penitenciários na educação é o principal fator para que os resultados na ressocialização sejam os esperados. Ester Rizzi assessora da Ação Educativa afirma que, pode ser um tanto desanimador para os presidiários que ao invés de gestores educacionais dirigirem o ensino dos detentos, esse seja realizado por gestores de segurança pública. Essa mudança está sendo recentemente colocada em prática em São Paulo.   Espera-se que a educação resolva os problemas sociais do país, no entanto é preciso primeiro melhorar a formação dos docentes. O Brasil apresenta 53º lugar em educação entre os 65 países avaliados (PISA), a mudança na educação precisa começar fora das penitenciárias, se a educação resolver os problemas sociais, a expectativa é que futuramente tenha-se menos jovens em penitenciárias e mais pessoas indagadas na vida profissional, com grau de ensino de acordo com as exigências do mercado de trabalho.    Para que estas mudanças, é necessário que o governo garanta escolas de infraestrutura decente aos estudantes de baixa renda, para que essa desigualdade entre escolas públicas e privadas, não afete mais as próximas gerações de estudantes. Outra saída é cooptar mais alunos para o magistério, pesquisas afirmam que a carreira de professor costuma hoje ser mais procurada por estudantes de escolas públicas, muitas vezes vindo de um panorama menos favorecido em questões escolares, culturais e financeiros.