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Enviada em: 30/10/2018

Desde os tempos remotos, a punição para crimes cometidos contra a sociedade e seus patrimônios é a privação de liberdade. Com isso devemos levar em conta que menos de 13% da população carcerária tem acesso a educação, pois se levarmos em consideração dentre 700 mil presos, 8% são analfabetos e 92% não concluíram o ensino médio, isso apenas reflete o quão precária anda a situação da educação no Brasil, com as medidas educativas que até o momento, não tem sido reais e efetivas juntamente com a fata de estruturas.         O sistema carcerário brasileiro, uma vez que, não acompanha a passagem dos anos e a evolução da tecnologia é considerado de certa forma "medieval". Visto que a Lei 12.245 criada somente em 2010, onde determina a oferta de educação básica e profissional em todas as unidades prisionais. O descumprimento dessa lei, tendo em vista que 40% dos presídios ainda não tem sala de aula, vai acarretando a outro problema como a falta de estruturas.         Muitas pessoas acham que a ideia de educação para presos é uma coisa desnecessária porém, possivelmente essa educação aplicada seria vista pelos presos como uma possível possibilidade de recomeçar a vida e sair do mundo da criminalidade, tendo em vista que 86% da população carcerária gosta de estudar, sem contar que o investimento em educação prisional é essencial para a ressocialização dos detentos.         É essencial que os presos recebam um bom ensino e com isso algumas medidas devem ser tomadas como, o cumprimento da Lei 12.245 e a sua fiscalização efetiva por parte de agentes de segurança, tendo o apoio do governo para disponibilizar livros didáticos e professores, bem como incentivar cada vez mais projetos como o Começar de Novo onde são oferecidos cursos e postos de trabalhos a esse público.