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Enviada em: 28/10/2018

O sistema penitenciário brasileiro segue sendo uma instituição antiquada e ele é marcado por violência, onde ainda nos dias de hoje, poucos dos detentos conseguem sair de lá com uma boa estrutura para conseguir ingressar no mercado de trabalho, muitos acabam voltando para o mundo do crime, a cadeia é uma verdadeira universidade do crime, pois alguns presos em seu tempo livre, ao invés de pensar em seus erros, pensam apenas em se vingar da sociedade, e quando é devolvido o seu direito de estudar, está dando para eles a oportunidade de se formar no ensino médio e no ensino superior,logo os presidiários que estavam dentro da criminalidade por ser a única opção vista anteriormente saem dela.   Perante a lei todos os cidadãos têm os mesmos direitos e deveres fundamentais, nesse caso, a educação como direito dos presidiários, ao passar a reconhecer o respeito aos direitos dos presos começa a pensar-se não apenas na punição dos presos, mas também em sua ressocialização na sociedade. Os presidiários tem muito tempo livre, e quando esse tempo é usado para oferecer ao condenado condições para o retorno à sociedade através da educação, evita que utilizem este tempo para planejar novos crimes. Isso trata de reeducar o preso e prepara-lo para sua volta à sociedade, ao proporcionar meios para reabilitar-se diante de si mesmo e da sociedade, oferecendo uma formação profissional que facilita sua volta à sociedade, pois educar é a medida mais eficaz para o seu progresso e desenvolvimento enquanto indivíduo e ser social.     A baixa escolaridade apresentada pela maioria dos presos é alarmante, e isso faz com que a educação dentro das prisões seja extremamente necessária, no sistema prisional 8 em cada 10 pessoas estudaram no máximo até o ensino fundamental, já no ensino médio a taxa de conclusão dos brasileiros é de cerca de 32%, enquanto apenas 8% da população prisional concluiu essa etapa entre as mulheres presas, essa proporção é um pouco maior, cerca de 14%. Na teoria, a legislação brasileira tem várias formas de levar educação a essas pessoas, mas na prática não é bem assim que acontece, mesmo com os incentivos legais, poucos presos têm realmente acesso à educação. O Brasil consegue oferecer acesso à educação para aproximadamente 11% de seus 622 mil presos.    Os maiores problemas que fazem não acontecer o que se tinha como meta, é a estrutura física de algumas prisões, as mais antigas não foram planejadas para terem salas de aula, mas atualmente, estão sendo construídas cada vez mais salas de aula em penitenciarias, e isso vai dar a possibilidade de quem está preso a retornar a sociedade e ter outra opção após sair da cadeia, fazendo que não retornem a criminalidade.