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Enviada em: 29/10/2018

Atualmente, o sistema carcerário brasileiro é o terceiro mais populoso do mundo, segundo dados do Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen). Apesar de 86% dos detentos afirmarem que gostariam de estudar e da existência da Lei 12.245, onde é obrigatório que todas as unidades penais ofereçam educação básica e profissionalizante, a falta de infraestrutura da maior parte dos presídios impede que os detentos tenham acesso a educação.    A educação é a base para a construção dos cidadãos, pois é com ela que se adquire o conhecimento necessário para a entrada do indivíduo no mercado de trabalho ou para o Ensino Superior. Por outro lado, para a maior parte dos detentos a educação é até mesmo mais valiosa, pois com ela é possível a diminuição da pena e também das rebeliões e trazer ao detento uma expectativa de reingresso na vida social, após o cumprimento da pena.    Um dos empecilhos para o aprendizado dos presidiários é a falta de infraestrutura da maior parte dos departamentos penintenciários, demonstrado em um levantamento feito pelo Ministério da Justiça, onde é apresentado que 40% das prisões não possui sequer salas de aula, descumprindo a Lei 12.245. Além da precariedade, há também o preconceito de parte da sociedade, em que há uma divergencia sobre os detentos receberem educação por conta de sua situação.    Para solucionar o problema dos presídios, e dessa forma trazer educação para os presidiários, é necessário o investimento do governo em salas de aulas, materiais didáticos e na capacitação de professores. Além de conscientizar a população sobre os benefícios da educação na vida dos infratores, para que quando eles deixem a prisão tenham oportunidades fora do mundo do crime.