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Enviada em: 27/05/2017

"A mente que se abre a uma nova ideia jamais retornará ao seu tamanho original." É nessa linha de pensamento do físico Albert Einstein, que a atual sociedade brasileira necessita de um novo ponto de vista em relação a educação como solução para a ressocialização de detentos. Diante disso, existem alguns fatores que ampliam essa problemática, entre eles, o descumprimento da lei e a falta de estrutura física.     Nessa perspectiva, é indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema. Conforme Aristóteles, a poética deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que no Brasil, o cumprimento da lei rompe essa prospectiva; haja vista que, embora esteja previsto na Lei 12.245, que todas as unidades penais devem oferecer educação básica e profissionalizante a seus internos, nota-se que a maioria das penitenciárias não oferecem cursos de educação formal, dificultando assim a ressocialização dos detentos.      Nesse contexto, a falta de estrutura física é um dos maiores problemas para a oferta educacional nos presídios. Ademais, a superlotação e a falta de unidades socioeducativas, dificultam mais a ressocialização dos cidadãos. Com isso, é necessário que estimulem os jovens a se interessarem pelas aulas não como objetivo de diminuição da pena e liberdade, mas com o intuito de perceber que a educação tem uma relação grande no progresso da vida.      Diante desse cenário, é preciso assegurar o respeito às leis que beneficiam os presidiários no Brasil. Para isso, cabe ao Governo aumentar a construção de delegacias especializadas em ressocialização com a ampliação de unidades socioeducativas e expandir as fiscalizações para que as funções sejam devidamente cumpridas. Além disso, o Ministério de Educação deve se mobilizar, com o intuito de conscientizar os detentos sobre os benefícios da educação na vida para maior participação nos cursos profissionalizantes e na educação formal. Ademais, a família deve educar desde a infância o hábito de estudar para evitar que fiquem ao ócio e cometem crimes. Assim, com a abertura de uma nova ideia, como constatou Albert Einstein, o Brasil se transformará  em um país desenvolvido socialmente.