O sistema carcerário brasileiro vem passando por uma grave crise. O aumento crescente de presos, da violência e da criminalidade, faz com que haja uma superlotação nos presídios. Todavia, é necessário obter formas de reverter tal situação. Diante do problema, uma opção para uma possível reintregração de detentos na sociedade é a educação profissionalizante. O estudo está previsto na lei como um direito garantido a todos. Além da oportunidade de ressocialização, esse reduz o tempo de carceragem, já que 12 horas de estudo equivale a um dia a menos da pena. Países como Suécia e Holanda, onde prisões vêm sendo fechadas pela falta de presos mostram que a educação é um fator primordial para evitar a criminalidade. No Brasil, a maioria dos presos não chegou a concluir o ensino médio, levando-se a entender que quanto maior o grau de escolaridade, menos chance do indivíduo associar-se ao crime. O trabalho também funciona na remição da pena e também é mais uma forma de reinserir o detento na sociedade. Com a oportunidade de aperfeiçoamento de habilidades e garantia no mercado de trabalho, a possibilidade de retorno ao crime é menor. Ademais, mesmo que a lei determine possibilidade de trabalho, são poucas as unidades que cumprem isso. Por conseguinte, é necessário reformular o sistema carcerário em que os presos tenham oportunidades de estudo e trabalho na rotina. Empesas contratadas que investem na tentativa de ressocialização, deveriam dispor vagas de empregos para os detentos que mostrassem maior evolução com estudos e interesses. Da mesma forma, ONGs poderiam implementar cursos profissionalizantes e disponibilidade de vaga em trabalhos voluntários. Isso os leva a uma estabilidade emocional e social. Outrossim, melhorar o ensino nas escolas para evitar evasão escolar e conter a possibilidade de entrar na criminalidade.