Enviada em: 25/05/2017

Atualmente, analisa-se que, diante da grande violência existente, são detidos muitos indivíduos que agem ilegitimamente.O que se tem feito à respeito da ressocialização desses, é indispensável a ser discutido,pois, os presos, muitas vezes, localizam-se em celas superlotadas e sem condições dignas de sobrevivência, podendo causar a exclusão em sociedade.    Primeiramente, é válido afirmar que, a educação é um direito de todo cidadão.Contudo, no Brasil muitas pessoas não possuem acesso. Esse fator pode influenciar principalmente crianças e jovens à escolhas criminais como tráfico, furtos e assaltos.Enquanto detidos, os presos vivem em celas que não possuem utensílios básicos para necessidade humana como dormitórios e higiene pessoal.     De acordo com dados da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP),presídios em muitos estados brasileiros comportam números excessivamente maiores de presos do que a capacidade normal. Essa superlotação pode ocasionar sentimentos de ódio, vingança e depressão por parte dos detentos. Sendo assim, quando cumprem a pena, voltam as ruas sem perspectiva de mudança e novamente recorrem ao crime.     Outrossim, parafraseando o professor Robert Putnam, quando uma pessoa é inserida em um ambiente social em que há reciprocidade e confiança, ela pode tornar-se mais eficaz e produtiva. Assim, ratifica-se a importância da devida atenção ao setor penitenciário, pois, encaixando os presos em sociedade, é maior a probabilidade de mudanças e de inclusão social.     É necessário que haja,por parte do Governo,reformas  e  investimento em educação nos presídios,construindo salas de aula para ensinos fundamental e médio e treinamentos profissionalizantes, ajudando na reiteração social. Além disso, a mídia deve divulgar em TV's e redes sociais a importância do envolvimento da população na ressocialização de presos para um vida mais harmônica. Logo, o sonho utópico poderá tornar-se real.