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Enviada em: 24/05/2017

A ressocialização para detentos, no Brasil, atualmente se trata de utopia,pois, se analisarmos alguns dados levantados pelo Ministério da Justiça, notamos que dos 1.410 presídios, 40% desses não tem sala de aula, professores e infraestrutura, para proporcionar um ambiente com características escolares.  Podemos exemplificar também, obstáculos que acabam dificultando essa possível solução de re-integração desses detentos a sociedade.  Temos como exemplo: Falta de estrutura, salas de aula e profissionais qualificados para ministrar essas aulas.   Mas por outro lado, temos dados de uma pesquisa recente feita pela "Ação Educativa" que nos mostram que sim, os presidiários tem interesse nesse acesso a educação. Os dados apontam que de de 100% dos entrevistados, 86% gostariam de estar estudando, mas 72% desses não estavam. E o problema se expandi, pois no Brasil, as penitenciárias ainda vivem em uma situação totalmente precária, onde o que deveria ser uma correção, reeducação, se torna castigo físico e psicológicos à esses, que ali vivem.  Deveríamos nos atentar em oferecer uma reeducação digna, como essas já propostas, porém com déficits em seu planejamento. Não é de hoje que a educação vem transformando vidas e dando novas oportunidades para detentos que querem recomeçar.   Temos um grande exemplo que é o ENEM PPL(Pessoas Privadas de Liberdade), que de certa forma, inclui esses candidatos a sociedade novamente. Mas devemos oferecer condições de educação, para poderem pleitear, se não, uma vaga em uma universidade.  Para concluir, gostaria de deixar uma citação de um importante filósofo, que destaca bem a importância na educação na vida de todos nós. "O homem só pode tornar-se homem pela educação. Ele não é mais do que aquilo que a educação faz dele." Immanuel Kant. A educação engrandece, nos da novas oportunidades, e porque não fazer o possível para tornar essa utopia, em realidade.