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Enviada em: 03/06/2017

Embora seja notório o crescimento do contingente do sistema prisional brasileiro, concomitantemente, é inegável a  ausência de política públicas na maior parte dos presídios do país. A complexidade do quadro se deve a núcleos políticos, sociais, e até mesmo, culturais, logo, demonstrando a ineficácia de um sistema retrógrado e tradicionalista.    Com base em pesquisas antropológicas, diversos fatores influenciam para que haja gradualmente a ressocialização de um indivíduo o qual está  à margem da convivência social, levando em consideração a política adotada pelo sistema e sua futura aplicação diante do encarcerado.        Ademais, o organismo que compreende ao atual sistema penitenciário brasileiro engloba dificuldades inerentes ao próprio sistema, contribuindo a um ciclo vicioso escasso de transformações sociais. Desta forma, o incentivo à educação torna-se indissociável a inserção do detento, em contrapartida, os complexos brasileiros mostram-se inaptos a manterem uma política humanística a longo prazo.        Por outro lado, a maior parcela de detentos que constitui as cadeias do país, nunca ou durante curto período frequentaram a escola. Diante disso, a problemática integra um desafio não somente de assegurar à sociedade do retiro do detento, mas da forma como o mesmo regressará ao convívio social posteriormente ao cumprimento da pena.        Torna-se nítido, portanto, a imprescindível necessidade do Estado Federal aperfeiçoar leis que possibilite o ensino desde o fundamental até o profissionalizante dentro das penitenciárias, assim como também a formulação de uma lei que garanta tanto em empresas privadas como em empresas públicas a contratação de ex-detentos como forma de ressocializá-los ao convívio social; em vista disso, que ONGs proporcione a inserção através de trabalhos sociais com acompanhamentos médicos e\ou psicológicos. Em suma, como já pronunciava Émile Durkheim: " educar é socializar".