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Enviada em: 28/05/2017

A falta de investimentos em educação e as desigualdades sociais, são os fatores mais marcantes e agravantes da violência, do uso e tráfico de drogas, e, consequentemente do aumento de detentos. Pois a falta de estudo e a baixa especialização técnica não os insere no mercado de trabalho, e esses desfavorecidos por falta de inclusão acabam optando por outros meios para conseguir sobreviver ou sustentar suas famílias.        O número de presos explodiram e geraram superlotações em presídios, intensificando uma tendência que faz do Brasil um dos três países do mundo com maior população carcerária nas últimas duas décadas. As celas cheias, contribuem para deteriorar a saúde dos reclusos, pois além das más condições de higiene dos locais, e a má alimentação, esses lugares também auxiliam ainda mais para o desenvolvimento de doenças psicológicas, tais como depressão, demência e esquizofrenias, levando muitos deles ao suicídio.  Além disso, a falta de educação é um dos principais fatores que formam esse abarrotamento das prisões. Sendo que a maior parte dos detentos não concluíram ou sequer ingressaram em uma escola. Como método de inclusão, a Lei de Execução Penal foi criada para incentivar a adesão dos detentos ao ensino básico e dá a presidiários o direito de reduzir sua pena frequentando aulas dentro da prisão. Mas, esse objetivo esbarra na falta de infraestrutura, tornando um empecilho para a oferta educacional nesse ambiente.   É indispensável, portanto, a importância do englobamento de toda a sociedade em uma rede de ensino de qualidade, oferecendo-lhes acesso ao estudo e melhores condições de vida longe do crime. A escola em parceria com ONGs, devem criar projetos incentivadores e fiscalizadores à todos os públicos, afim de promover a interação, apoio e estimulação. É importante que o setor judiciário fiscalize o cumprimento das leis e o governo promova uma melhora na infraestrutura, quebrando o empecilho causado pelas más condições e assim oferecer educação nesse ambiente. Segundo Emmanuel Kant – o homem não é nada além daquilo que a educação faz dele. Sendo possível assim, uma ressocialização a partir da melhoria na infraestrutura e principalmente na educação, promovendo  bem estar, segurança e direitos de cidadania à todos.