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Enviada em: 23/05/2017

A calamidade do sistema prisional brasileiro é uma realidade devido a superlotação dos presídios. O surgimento da prisão ocorreu como uma solução para tentar conter a pena de morte, mas os resultados têm sido cada vez mais desagradáveis, devido a quantidade de massacres que têm ocorrido. Por conseguinte, os detentos são expostos à situações que ferem os direitos humanos.  O sistema penitenciário necessita de investimentos para melhor atender os detentos em relação à saúde, e a educação, oferecendo-lhes uma qualidade de vida melhor, e maiores chances de ressocialização. Por Lei, no Brasil, os detentos não devem ter apenas o direito à liberdade. Consequentemente, os direitos à saúde e à educação devem ser respeitados.   Diante da falta de investimento nas prisões, muitas unidades penais não oferecem educação aos prisioneiros, ainda que seja declarado por lei, que esta  condição é obrigatória em todos os presídios. Lei esta, que possui como objetivo, ressocializar estes indivíduos, onde a maioria entra no mundo do crime pela falta de educação que trás como consequência o desemprego e impossibilita novas oportunidades. Além disso, o sistema penitenciário é um âmbito de insalubridade, castigo físico e abandono.  Mediante o exposto, os gestores educacionais devem cuidar destes empecilhos que dificultam o cumprimento das leis em 40% das prisões no país. E trabalhando juntamente com os gestores da segurança pública, para assim disponibilizarem melhores condições aos detentos, incluindo educação, higiene, saúde e segurança.