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Enviada em: 28/05/2017

A criminalidade persistente nas ruas e temas de noticiários e mídias sensacionalistas são resultado de um Governo omisso em relação a essa problemática, e que ao invés de promover obras de prédios com funções de promover a educação, promove obras de prédios que tendem aprisionar um numero maior de pessoas, já que, em uma pesquisa feita pela Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostra que entre os anos de 1994 e 2009 houve uma redução de 19,3% no número de escolas públicas no país, e durante o mesmo período, de acordo com o Depen (Departamento Penitenciário Nacional) houve um acréscimo de 200% no número de presídios.    Apesar das promessas politicas em ano de eleições terem como meta a resolução dos problemas no sistema carcerário do país, o que se tem colocado em pratica é algo muito diferente. A falta de infraestrutura, mostra que 40% das prisões no país não tem sequer uma sala de aula, algo que vai contra a Lei 12.245, que obriga toda unidade penal oferecer educação básica e profissionalizante seus internos, algo que é essencial e necessita ser colocado em pratica para que aconteça a Lei 12.433, que permite que presidiários reduzam sua pena frequentando aulas dentro da prisão. Essa ultima lei, desde que foi promulgada, trouxe um acréscimo de 2,2% o numero de detentos que participam de atividades educacionais.    A constante violação do direito a educação dentro do sistema carcerário, faz com quem vive fora dele pense que detentos não se interessam pelos estudos, o que é um mito, já que em uma pesquisa realizada pela Ação Educativa mostra que, mesmo 72% dos detentos entrevistados não estarem estudando, 86% gostariam de estudar. O estudo é primordial para a ressocialização do sentenciado, para que esse ao sair do presidio consiga ingressar no mercado de trabalho e seguir com sua vida longe do crime, já que, quando o Estado responde seus detentos com hostilidade instiga nos mesmos ainda mais revolta e violência, detre essas estão a agressão física, indeferimento a saúde, higiene e a própria educação.    A educação é sim um meio de ressocialização de sentenciados, mas com a negligencia do Governo em oferece-lá como solução para a criminalidade, esse feito acaba por encontrar-se longe da realidade. Portando cabe ao mesmo aplicar leis já existentes e aprimorando-as, como elaborar escolas internas nas casas de detenções que ofereçam aulas presentes no currículo escolar de ensino fundamental e médio vizando uma preparação de forma especifica desses para o Enem PPL, que permite o ingresso de presidiários ao ensino superior, e realização cursos técnicos relacionados com o que o mercado de trabalho atual exige, ampliando oportunidades para que este viva sua futura liberdade com dignidade.