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Enviada em: 25/05/2017

Quando é preciso mudar        Atualmente, não raro, observa-se por meio das mídias televisivas e sociais que o Brasil vem enfrentando sérios problemas relacionado à educação como solução ressocialização de detentos. São fatores que corroboram para essa realidade, o número reduzido de presídios que trabalham com a ressocialização de detentos bem como, uma politica medieval que leva em conta apenas a construção de penitenciarias de segurança máxima e não trabalha a mudança do sujeito.     Primeiramente, cabe ressaltar, que são poucas o número de penitenciarias que trabalha a mudança do preso. Apesar de existir a lei 12.433 que dar ao preso a opção de reduzir sua pena assistindo aulas, pouco mais de 10% tem acesso. Segundo o filósofo Immanuel Kant: " O homem é aquilo que a educação faz dele".Portanto, a adequação de pelo menos as principais penitenciarias ao que a lei preconiza seria uma forma viável para a ressocialização desses detentos.        Ademais, cabe registrar que o Brasil trabalha com um sistema prisional  arcaico apenas visando a punição do ser. O pensador Michael Foulcault, no seu livro vigiar e punir, faz uma analogia de como a sociedade quer punição sem meios para corrigir o sujeito e o sistema brasileiro vive ainda essa mentalidade. Onde o preso vive em celas fétidas em completo ócio e muitas vezes seu talento não é aproveitado para nada e isso poderia ser mudado com o acesso a educação.        A resolução da problemática dos detentos pode sim virá realidade. É necessário, que aumente o número de presídios que sejam adequados a lei 12.433 bem como os professores que venham ministrar essas aulas tenham capacitação para lidar com esse publico. É imprescindível que o estado se envolva e ao invés de apenas construir presídios de segurança máxima que faça parceria com ONGs, e igrejas que venham trabalhar o lado espiritual bem como possa aproveita-los como mão de obra para a realização de algum trabalho para mudar a história de suas vidas.