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Enviada em: 25/05/2017

Desde os processos denominados "Revoluções industriais" e ascensão do capitalismo, o mundo vem demasiadamente priorizando produtos e mercados em detrimento de valores humanos essenciais. Nesse sentido, percebemos que a educação é vista, muitas vezes, de maneira utópica, excluindo o acesso a esse de muitos presidiários. A partir disso, convém discutirmos acerca de ressocialização de detentos, apontando suas principais causas. É de conhecimento geral que as penitenciárias brasileiras, atualmente, encontram-se em estado de calamidade, cadeias e presídios superlotados, em condições degradantes, esse contexto afeta todos ali dentro, grande parte dos indivíduos saem desses locais da mesma forma como entraram ou até piores. Nesse contexto cresce a importância da adoção de políticas que efetivamente promovam a recuperação do indivíduo, tendo como ferramenta básica punir e ressocializar.  É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema. Conforme Aristóteles, a poética deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, a falta de estrutura adequada e pequeno acesso do preso à educação, rompe essa harmonia, haja visto que, embora esteja previsto na Constituição o princípio da isonomia, no qual todos devem ser tratados igualmente, muitos detentos devido a privação da liberdade, são também, privados de outros direitos como: à educação e à saúde, que devem ser mantidos.  Infere-se, portanto que medidas sejam tomadas. É necessário que o Governo promova a construção de presídios em locais maiores, que possam oferecer ao detento atividades educativas, como plantio, aulas de crochet, gastronomia, ou até mesmo o ofertar o ensino médio de qualidade a esse, dessa forma, o detento sairia da cadeia pronto para viver em sociedade novamente, não representando risco à população livre. A educação muda o mundo.