Enviada em: 26/05/2017

"Um país se faz com homens e livros". Essa citação de Monteiro Lobato torna-se um fato, uma vez que a educação relaciona-se diretamente com a criminalidade, de tal forma que o excesso de um, certamente é causa ou reflexo da carência do outro.             Diversas pesquisas dirigidas com o objetivo de constatar a razão pela qual países desenvolvidos apresentarem índices muito inferiores em relação à criminalidade quando comparado com nações subdesenvolvidas, apontam para alguns pontos importantes, como o fato de terem sistemas legislativo executivo e judiciário muito eficientes, além de apresentarem altos índices de escolaridade, e uma educação de qualidade.          Inserir educação nos sistemas prisionais brasileiros é uma proposta que possivelmente traria mudanças na sociedade, tendo em vista que o indivíduo que possui um ensino de qualidade tem acesso à mais oportunidades profissionais, o que acaba por poupá-lo de envolver-se em ações ilegítimas em função necessidade.       Além de reduzir a criminalidade, a ressocialização do ex detento se tornaria mais fácil, tomando-se nota de que este, após o contato com a educação provavelmente tenha visado outras formas de sustento, e caminhos para se chegar à essas oportunidades.         A inclusão do ensino nos presídios é uma iniciativa do âmbito governamental, que através de reformas nas instituições, construindo classes para que os interessados possam estudar de maneira digna,  investindo no treinamento e especialização de professores, para que esses possam transmitir de maneira aos seus alunos o conhecimento necessário de uma forma eficiente, além de criar campanhas que mostrem aos detentos os benefícios que a educação pode trazer, fazendo com que cada vez mais, esses indivíduos se interessem e facilitem o processo realizado.