O viés da ressocialização no Brasil Vivendo em uma época na qual o Brasil enfrenta crises em diversos setores, os cidadãos discutem quanto ao destino de pessoas que infringem as leis. Partindo desse contexto, a ressocialização dos infratores enfrenta um dilema que perpassa pela garantia dos direitos inalienáveis destas pessoas. Portanto, par que os detentos possam retornar à sociedade, o Estado deve garantir educação e infraestrutura propícia para tal. Abordando essa perspectiva, a forma com que o ser humano absorve as informações, no meio em que vive, influencia em suas atitudes posteriores. Parafraseando Kant, deve-se tem em mente que o homem é aquilo que a educação faz dele. Dessa forma, caso os detentos não tenham uma boa instrução, de fato, só irão adquirir as determinações de um meio nocivo à sociabilidade. Ademais, a infraestrutura desse ambiente, atualmente, não condiz com a sua finalidade. Por certo, a estrutura que se tem lá é semelhante a que se tinha nas masmorras medievais, onde o último destino do preso era a morte. Logo, em pleno século XXI, é inadmissível um ambiente assim, visto suas pretensões. Por isso, para aprimorar a educação nas penitenciárias e , assim, obter avanços na ressocialização, o Estado deve melhorar a estrutura dos ambientes nos quais os presos estudam assim como garantir uma instrução eficaz. Para isso suceder devem-se construir salas arejadas e confortáveis para que o aluno passe a valorizar o momento. Além disso, o Ministério da Educação deve oferecer cursos aos professores para a produção de uma aula dinâmica e eficiente. Outrossim, estes podem propor a produção de pequenos projetos para os próprios detentos formarem. Dessa forma, esses serão os trabalhos que os presos irão fazer e, assim, exercitar o senso critico e adquirir um pensamento produtivo. Ainda deve-se ter em consciência que bibliotecas são essenciais para a produção de tais projetos.