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Enviada em: 27/05/2017

Na sociedade contemporânea, discussões visando a ressocialização de detentos são sempre polêmicas no que diz respeito a efetividade de programas educacionais dentro dos presídios. Porém, é verídica a redução da criminalidade entre ex presos que participaram de tais programas. Mas, a falta de estrutura física nos presídios aliado a ausência de incentivo do Estado a esses projetos de Educação contribuem para que a ressocialização seja difícil de ser alcançada.    Tal cenário é ocasionado por uma infraestrutura precária dos presídios brasileiros, onde detentos submetem-se a viverem em celas superlotadas, sem condições mínimas de higiene,  isso gera maior revolta entre os presos e consequentemente fica difícil reassociá-los. Gerando por conseguinte na consolidação de uma sociedade onde a criminalidade não diminui, já que a prisão faz com que os detentos voltem para sociedade mais revoltados com o sistema, logo, a falta de investimentos educacionais para esses detentos, só aumenta a violência e a insegurança nas ruas com a volta dos mesmos para o crime.     Simultaneamente, contata-se por visões empíricas que a falta de investimento nos presídios, em estrutura física e programas educacionais, têm afligido o âmbito social contemporâneo em decorrência do aumento da criminalidade. Kant dizia que o homem é o que a Educação faz dele, então, se ao preso nunca lhe foi oferecido a oportunidade de mudar através dos estudos, obviamente nunca deixará o mundo do crime, e consequentemente, não serão aceitos no mercado de trabalho.    Portanto, medidas são necessárias para combater a problemática. O Ministério da Justiça deve oferecer reformas nos presídios brasileiros, que em sua maioria, se encontram em condições desumanas de habitação, usando mão de obra dos detentos diminuindo os custos. Aliado a isso é interessante também que sejam implantados, sem exceção, salas de aulas nas prisões, onde, sejam oferecidos curso técnicos disponibilizados pelo SENAI, para capacitar e preparar os detentos para o mercado de trabalho. Assim a ressocialização de detentos tornar-se-á gradualmente uma realidade  graças ao poder transformacional da Educação.