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Enviada em: 29/05/2017

O Brasil está entre os países com maior número de detentos do mundo. Isto deve-se a diversos fatores, entre eles a ausência de investimentos na educação, como já dizia o célebre filósofo Pitágoras, "Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens", Graças a isso, o emprego da educação nos presídios tornou-se assunto bem discutido como forma de uma possível ressocialização.   Na maioria das penitenciárias, os presos não possuem uma relação harmoniosa com os policiais e sofrem constantemente maiores influências em relação ao crime pela convivência direta com outros presos, com isso, vários profissionais sugerem uma reestruturação nestes, para uma futura recuperação no sistema prisional e social. Para isso, a implantação de uma adequada educação dentro dos presídios, com a frequência nas aulas, e com uma redução em suas penas, foram postas na Lei 12.433, e os resultados obtidos durante dois anos, têm-se que subiu de 8% a 10,2% o número de detentos com acesso à educação. Porém, das 1.410 prisões no país, 40% do total, não possui sala de aula, e 86% dos detentos sem esse acesso, gostariam de estudar.    Diversos países colocaram em prática esse método, e os resultados foram satisfatórios, com uma diminuição no índice de criminalidade, por saírem das cadeias com conhecimentos suficientes para conseguirem um emprego. Muitos acreditam no mesmo pensamento da Secretária de justiça da Inglaterra, Elizabeth Truss, “As prisões precisam ser mais do que só um lugar de confinamento. Precisam ser um lugar de disciplina, trabalho duro e de autoaperfeiçoamento”.    Em vista dos argumentos apresentados, é necessário que haja um melhor engajamento do governo para a implantação da educação dentro dos presídios, com uma infraestrutura e qualidade adequada para um bom desempenho e  posteriores regenerações sociais.