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Enviada em: 28/06/2017

É de conhecimento geral que no Brasil há um grande índice de criminalidade no país, principalmente no contexto atual. A melhor solução para a ressocialização dos detentos é a educação nos presídios. Porém, infelizmente na situação do país tal solução acaba sendo uma utopia, principalmente devido a infraestrutura das penitenciárias. O Brasil é um país que se caracteriza por ser subdesenvolvido, logo, há muita criminalidade, principalmente cometida por menores de idade. Dentre os crimes que mais abalam o país estão os roubos e homicídios. Como grande parte das delinquências são executadas por indivíduos com menos de 18 anos, é possível perceber que muitos desses não tiverem acesso a escolaridade, pela falta de condições físicas, financeiras ou simplesmente pelo desinteresse. No entanto, tais motivos citados não significam que os presidiários não possuem interesse em ter uma educação dentro das presídios. Na verdade, atividades educacionais seriam essenciais para a ressocialização dos presidiários, que serviriam até para diminuir a pena dos cidadãos. É importante ressaltar que a educação tem forte influência na vida das pessoas, de uma maneira que influencia nos modos e ações dos seres humanos. Por outro lado, nas penitenciárias brasileiras o sistema funciona com castigos e abandonos com os detentos, o que significa atitudes incorretas e insensíveis com os presos. É preciso saber que não basta discursos políticos onde são prometidas prisões com segurança máxima enquanto lá dentro as ações são desumanas e nem um pouco educativas. Lamentavelmente a forma como os brasileiros enxergam como educação aos presidiários são medidas que não provocam a ressocialização e sim a exclusão dos prisioneiros. Tais fatores ocorrem também devido a superioridade que a população "livre" acha que tem sobre os detentos, tornando então a educação como uma utopia inserção dos detidos. Em virtude dos argumentos apresentados, conclui-se que a educação é a saída para a ressocialização dos detentos, porém é uma utopia na situação atual do Brasil. Dessa forma, é necessário que as escolas juntamente com as famílias influenciem ações educativas na vida da população. Por outro lado, o governo deve realizar leis e projetos para que a educação se torne prioritária tanto na infância da população quanto nas cadeias. Por fim, é necessário que o indivíduo perceba que não é um ser ontológico, sendo assim, não se pode colocar superior a nenhum outro.