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Enviada em: 16/07/2017

De acordo com Karl Marx, a educação intelectual e técnica combate a desumanização que está presente na vida de muitos detentos. Neste sentindo, introduzir a educação no sistema penitenciário brasileiro influenciaria positivamente na ressocialização. Dessa forma, a educação trás novas oportunidades e esperança a vida daqueles que renunciarão a liberdade.   Mormente, a educação abre portas para a realização de sonhos. O projeto educacional, para com os encarcerados no Brasil irá resultar em uma sociedade com nova mentalidade e refletir no senso comum que aqueles julgados por seus erros devem "pagar" eternamente. Na hodiernidade, o preconceito social dificulta ressocializar um indivíduo encarcerado, pois em um mundo egocêntrico já não é possível sentir empatia em relação ao próximo.    Segundo Karl Marx, não é a consciência do homem que lhe determina o ser, mas, ao contrário, o seu ser social que lhe determina a consciência, sendo assim, a massa populacional é dotada do conjunto de valores morais que definem certos julgamentos. O Brasil é o quarto país em população carcerária do mundo, e inquestionavelmente tem um sistema prisional absolutamente violador de direitos, por exemplo, a tortura e a superlotação. O papel da educação é trazer oportunidades de trabalho e estabilidade garantindo a esperança de um futuro melhor.   Destarte, a introdução da educação no sistema penitenciário brasileiro resultaria na ressocialização de encarcerados e em reformas dos ideais deste complexo conjunto de reclusos. Torna-se imperativo que o Ministério da Justiça desenvolva leis que agreguem o apoio e auxilio de psicólogos e professores para a proteção e reintegração destes indivíduos a sociedade. Ademais, urge que a mídia, por meio das fontes de informação e comunicação, transmita e propague a real dimensão da vida e dos preconceitos enfrentados pelos detentos no Brasil. Apenas sob tal perspectiva, se é capaz fazer da ressocialização uma realidade.