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Enviada em: 20/07/2017

É notório que, a falta de estrutura física e de logística em conjunto com a mentalidade medieval da sociedade e gestores prisionais são os principais fatores da falta de ressocialização dos detentos brasileiros. Na medida em que, por um lado, estes consideram o cativo como um ser sem condições de reinserção social e, por outro lado, aquele é análogo a uma proteína desnaturada, ou seja, sem condições de exercer suas funções vitais.   Segundo reportagem do programa profissão repórter, exibido  pela rede globo, cerca de 40% das unidades prisionais nacionais não oferecem ao menos salas de aula, embora, existam legislações em vigor que obrigam todas as unidades a oferecer educação básica e profissionalizante. Dessa forma, fica evidente a falta da estrutura mais básica, a física, como também de logística como livros didáticos e cursos profissionalizantes.   Além disso, muitos profissionais da segurança pública e vários setores da sociedade têm o pensamento errôneo  de que o preso não é merecedor do exercício do trabalho, estudo e lazer, melhor dizendo, são impossibilitados para a vida em sociedade. Entretanto, esse pensamento é em razão do grande número de reincidentes criminais, porém, a reincidência não é advinda da incapacidade de ressocialização, mas sim, da falta de políticas públicas com esse propósito.    Portanto, é preciso uma ação  ativa do Estado, mídia e ONGs, de forma que, o Estado disponibilize investimentos com o intuito construir penitenciárias com estrutura adequada para o exercício de trabalhos, construir salas de aula  e áreas de lazer para que o detento possa estudar, praticar esportes e adquirir uma profissão e, assim, torna-se apto para a vida em sociedade, como ainda disponha na formação dos profissionais da área uma disciplina voltada para a ressocialização com o objetivo de formar profissionais que assumam que assumam seu papel ativo nessa luta social. Ademais, a mídia via rádio e televisão em parceria com ONGs desenvolvam e reproduzam campanhas educativas com a finalidade de conscientizar profissionais e sociedade  de que a reinserção social é uma realidade.