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Enviada em: 01/08/2017

É relevante destacar que a educação como forma de solução na ressocialização de presos já é uma realidade plausível vigente no mundo, haja vista a adoção desse meio por países com pleno desenvolvimento que alcançaram excelência nesse aspecto. Dessa maneira, fica óbvia essa opção a ser seguida na esfera mundial. Certamente, a negligência por parte do Estado, em muitos lugares responsável pelo sistema carcerário, diante da falta de políticas educacionais nos centros de detenção, é a causa mais expressiva da ineficiência da recuperação dessas pessoas. A exemplo do Brasil, onde se encontra uma das piores políticas de encarceramento no mundo, prova a falência desse setor no país e a consequente descrença da sociedade brasileira na regeneração de presidiários. Sabendo disso, a educação torna-se o meio de recuperação mais inteligente a ser escolhido. Dentre várias nações a serem mencionadas como exemplo a serem seguidas estão no topo: Suécia, Suíça, Dinamarca, cujos países na medida em que investiram enfaticamente em ações pedagógicas, as pessoas egressas do sistema carcerário se recuperaram quase que em sua totalidade. Ao contrário do exemplo anterior. Visto isso, portanto, é fato que a educação é imprescindível para solucionar os problemas advindos dos centros de detenções. Com isso, caberia às pessoas responsáveis por esse setor, principalmente aquelas da esfera do executivo e legislativo, federal e estadual - com apoio da sociedade civil - dar prioridade às políticas de educação como ensino básico e técnico-profissionalizante, por exemplo, e sempre que possível estruturá-las da melhor forma para dar mais opções de vida às pessoas egressas dos centros de detenções.