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Enviada em: 27/09/2017

Nunca na história brasileira foi tão discutido a relação da educação com a reintegração de presidiários na sociedade como é hoje. Assim existem muitas opiniões, tanto favoráveis quanto contrárias a essa questão. Nesse sentido, percebe-se que a educação sozinha não resolve essa problemática, é necessário outros fatores, e para prevenir o indivíduo, antes mesmo de entrar no mundo do crime, é preciso combater a ''glamourização'' de bandidos que existe na favela.     Nesse contexto, é importante salientar que, somente a educação não vai impedir que o cidadão vá para a cadeia. Exemplo disso são os políticos corruptos que, em sua maioria, apresentam formações educacionais admiráveis, e mesmo assim praticam atos criminosos. Segundo o site G1 só na operação Lava Jato foram condenados 198 pessoas, inclusive um ex-presidente da republica. Torna-se claro, nesse sentido, que a educação tem sim a sua importância, mas apenas ela não é a solução para os detentos.      Ademais, é fundamental que se retire o status de herói que os traficantes e outros burladores da lei tem entre jovens e moradores das comunidades, essa questão é muito mais importante do que parece. De fato, como disse  o filósofo Confúcio ''Cuide de evitar os crimes, para que não sejas obrigado a puni-los''. Com isso, a melhor saída para essa adversidade não é ressocializar o individuo depois de preso, mas sim, antes, mostra-lo que se ele executar algo ilícito será penalizado.   Fica evidente, portanto, que a educação unicamente não resolverá o problema, e é significativo que se mude valores de referência  de alguns cidadãos. Nesse sentido, faz-se necessário que as escolas ensinem os alunos desde cedo que o crime só traz sofrimento, e que quem precisa ser enaltecido são os trabalhadores decentes e não os burladores de lei. Além disso, é relevante que a mídia não exalte personalidades trapaceiras em suas novelas e filmes, como ocorre frequentemente. Só assim com a mudança de maus valores, que as pessoas  glamourizarão  quem merece.