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Enviada em: 27/09/2017

Na segunda metade do século XX, o EUA teve uma figura marcante, Malcolm x. Esse foi um detento que ao ter contato com livros dos mais importantes filósofos da humanidade, se tornou um dos principais atuantes da luta negras do seu país. Assim, não há dúvidas do poder que a educação possuir em ressocializar jovens infratores, esses que durante sua vida em sociedade não tiveram os direitos básicos assegurados.  Segundo o Infopen (Levantamento Nacional de Informações Penitenciária), o perfil dos presos brasileiros são: jovens de 18 a 29 anos, pobres, negros e semi-alfabetizados. É observado, que em grande parte da entrada de jovens no mundo do crime é por falta  de recursos que são seus de direito -como, saúde, educação, alimentação e trabalho. Por isso, é visto que os países subdesenvolvidos são os que detém dos maiores números de criminalidade e violência, pois a alta concentração de renda gera as desigualdade sociais.  De acordo com a lei que foi aprovada em 2010, garante o direito de educação básica e profissionalizante em penitenciarias, porém  falta infraestrutura para realização dessas atividades. A ideia de punição na sociedade brasileira ainda é muito arcaica, por que acredita-se que, o delinquente deve pagar apenas ficando isento de liberdade.No entanto, não basta apenas colocar o indivíduo em cárcere, é preciso oferecer meios de regeneração  para o detento, para devolve-lo para a sociedade. Portanto, é visto que a implantação de um sistema educacional em presídios é uma maneira de ressaciar o que foi tirado desses indivíduos em sociedade. O Governo teve buscar apoio de ONGs que são engajadas nessa causa, ele precisa investir também em infraestrutura para oferecer uma boa biblioteca e sala de aula. É preciso acabar com o tempo ocioso dos detentos, a penitenciária deve ser vista como um período de ressocialização; e não penas de punição.