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Enviada em: 30/09/2017

Educação não muda o mundo            Evolução. A palavra de ordem é essa: evolução. passamos de tribos com mitos e rumamos para cidades monoteístas, através disso aumentamos nossas relações com outras pessoas. Aumentar não significa um bem-estar social pleno; de tempos em tempos ocorrem momentos que questionam nossa humanidade e em meio a esse turbilhão de desonestidade Euclides da Cunha proferiu: "estamos condenados à civilização. Ou progredimos ou desapareceremos".     Ao definir as relações da sociedade, Durkheim estabeleceu que seguimos normas exteriores e somos autônomos de nossas escolhas, desde que estejam dentro dos limites sociais e jurídicos, caso contrário, há consequências. A falta de uma segurança de qualidade tem transformado a vida do brasileiro, os altos níveis de criminalidade resultam em grandes volumes carcerários o que gera um sistema prisional fraco e que pouco faz para ressocialização do aprisionado.        Com o frágil sistema de leis e cadeias, cria-se um clima que fica dividido entre um conservadorismo que defende a pena de morte e outro que busca a reeducação, entretanto, essa reeducação não pode ficar apenas a mercê do governo, a comunidade e escolas precisam ajudar.          É tempo de mudar esse panorama, acreditar em quem realmente quer mudar sua vida quando sair da cadeia, o preso não é um fardo e pode ser um atuante correto da sociedade. É preciso acreditar no seu potencial e oferecer a ele uma oportunidade. Ao governo cabe fixar maneiras de "ressocializá-lo" já dentro da prisão com o ensino técnico, por exemplo. Depois estabelecer seu acesso com leis assim como os deficientes; a cada cem funcionários, três são ex-presos. A escola e comunidade cabe superar o preconceito através de palestras com lideranças da causa educacional do apenados e exemplos de quem deu a volta por cima. É necessário beber da fonte de Paulo Freire: "educação não muda o mundo, educação muda pessoas, pessoas mudam o mundo"