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Enviada em: 31/10/2017

Muito se tem discutido acerca da reinserção de detentos na sociedade. Desta forma, a educação, nos presídios, tornou-se essencial para uma possível ressocialização de presidiários, possibilitando um maior grau de estudo e, consequentemente, maiores oportunidades de empregos. Sendo assim, a existência de um local de aprendizagem em casas de detenção poderia representar, no âmbito social, uma melhora na sociedade?   É preciso frisar que as condições do Sistema Carcerário brasileiro, em maioria, ainda são precárias, sendo a superlotação e a insalubridade realidades de muitos presídios. Ou seja, a estrutura física desses locais é um fator limitante para diversas atividades, impedindo a socialização entre os indivíduos. Diante disso, é evidente a necessidade de maior preocupação do Estado em penitenciárias, cabendo a ele realizar maiores investimentos financeiros adquiridos, por exemplo, dos impostos.   Paralelo a isso, a educação deve ser primordial para a resolução do problema, visto que influencia sobre a ética, moral e respeito dos cidadãos e, consequentemente, reduziria o número de futuros detentos. Portanto, a participação da Secretaria de Educação é fundamental, visto que, junto à prefeitura, pode agir na manutenção e criação de escolas, sendo isso uma responsabilidade obrigatória e garantida por lei.      Em síntese, educar é a principal ferramenta para a reinserção de presidiários e, além disso, proporcionaria a diminuição da violência na sociedade, já que forma cidadãos conscientes. Para tanto, investimentos emergenciais visando obter um melhor ambiente nas prisões devem ser realizados pelo Estado, e escolas devem receber atenção especial de suas prefeituras. Porém, formas de preconceitos contra ex-detentos pela população são notórias, o que exige a realização de campanhas pelo Ministério da Justiça, podendo utilizar as redes sociais para a propagação da ideia de igualdade, sensibilizando a sociedade e garantindo o direito de todos.