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Enviada em: 01/02/2018

Educação: direito, não mordomia   O atual contexto brasileiro de violência exacerbada tem incentivado a gestão pública, juntamente com a sociedade, a buscarem alternativas para amenizar o problema. Dentro desse contexto, visando a ressocialização de detentos, a educação no sistema prisional torna-se um incentivo a mudança de vida por esses presos.  Um dos principais motivo pelo qual o estímulo a educação é uma boa medida ressocializadora, é o de que, com a profissionalização as possibilidades ao final das penas tornam-se mais amplas. Assim sendo, a reintegração à sociedade de ex presidiários é facilitada, diminuindo as chances de reincidência e aumentando a autoestima dessas pessoas.   Apesar de, segundo pesquisas do grupo Ação Educativa, 86% dos presos entrevistados por tal afirmarem que gostariam de estudar, os problemas da administração penitenciária de recursos públicos e a consequente falta de salas de aula, dificultam que a educação chegue a todos. Diante desse contexto, vale ressaltar que de acordo com levantamentos do Ministério da Justiça, 40% das prisões do país não tem, ao menos, salas de aula, o que corrobora a gravidade do problema.  Ademais, deve-se ser considerado que a constituição brasileira assegura que a educação é um direito de todos, inclusive de pessoas privadas de liberdade, o que deve ser respeitado, dando o governo, assim, o máximo de oportunidades a todos os cidadãos.   Em suma, fica evidente que o conhecimento pode, e deve, ser usado como solução para a ressocialização de detentos. Nesse sentido, o Ministério da Justiça deve dar possibilitar que todos os detentos estudem, disponibilizando, em conjunto com o Ministério da Educação, salas de aula em todos os presídios e oferecendo boas propostas de emprego a professores interessados na área. Assim sendo, com essas medidas ao quadro de violência no Brasil pode ser revertido.