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Enviada em: 03/02/2018

No limiar do século XXI, observa-se a importância do debate sobre a educação como solução para a ressocialização dos detentos no Brasil. Apesar de poder ser real na sociedade, há fatores – como a estrutura dos presídios e o descaso com os presidiários – que dificultam a sua efetivação no país. Assim, faz-se necessária uma análise sobre essa temática a fim de combater os entraves hodiernamente.        Vale destacar, de início, que a estrutura física dos presídios contribui negativamente para a realização da educação dos detentos. A partir disso, ocorre a dificuldade de repassar o conhecimento aos presidiários em sala de aula, visto que uma parte das prisões brasileiras não estão aptas para fornecer um local em que possam ensiná-los as matérias da grade curricular de um estudante brasileiro. Isso pode ser ratificado a partir a pesquisa feita pelo Ministério da Justiça, a qual mostrou que, aproximadamente, 40% das prisões no Brasil não têm sala de aula. Dessa forma, vê-se que o Governo deve investir nas penitenciárias para que tal situação possa de reverter.        Além disso, o descaso com os presidiários no Brasil é bastante relevante. Tal afirmação pode ser confirmada a partir da situação lamentável que se é divulgada em jornais, os quais noticiam as superlotações nas prisões e os crimes praticados pelos detentos no local em que estão, que colaboram para a desordem nas cadeias e não se vê nenhuma ação governamental para mudar essa circunstância, visto que tal necessita ser revertida, pois os cidadãos precisam um dos outros, não importando o que fizeram, ensinando-os e dando-os uma chance de se ressocializar. Isso pode ser comprovado pela afirmação do sociólogo Émile Durkheim, o qual comparava a sociedade com um “corpo biológico” por ser, assim como esse, constituía por partes que interagem entre si.      Em suma, é necessário um diálogo sobre a ressocialização dos detentos a partir da educação, no Brasil. Por isso, o Poder Público, por meio da análise de suas finanças, deve reestruturar as penitenciárias, para os detentos obterem uma oportunidade de mudarem suas vidas com o fito de a situação hodierna ser revertida. A sociedade, por sua vez, deve aceitá-los e colaborar com a reintegração deles no meio social. Desse modo, o país alcançará um avanço social.