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Enviada em: 04/02/2018

O direito de recomeçar     De acordo com a constituição brasileira a educação é um direito pertencente a todo e qualquer cidadão. Por intermédio dela presidiários tem a uma nova oportunidade de se reintegrar a sociedade. Porém, segundo o Conselho Nacional da Justiça (CNJ) somente uma pequena parte dos detento tem acesso à esses direitos.     É indubitável, o conhecimento é um meio de socialização indispensável para a humanidade, pois como já dizia o filósofo brasileiro Rubem Alves "os conhecimentos nos dão meios para viver." Tendo isso em vista,  torna-   -se incontestável dizer que, o contato com o ensino educacional  gera uma porta de ressocialização para muitos presidiários. Entretanto, como tais fatos são tratados nos presídios do Brasil?     Dados levantados pela CNJ revelam que 8% dos encarcerados são analfabetos, 92% não chegaram a concluir o ensino médio e apenas 13% desta parcela tem contato com centros educacionais dentro das penitenciárias. Levando-se em consideração a constituição brasileira e o comentário de Rubem Alves, pode-se afirmar que muitos presidiários, todavia, não buscam um dos poucos direitos que ainda possuem, o de recomeçar.      A partir dos fatos apresentados, é imprescindível que o Ministério da Justiça junto ao Ministério da Educação (MEC) desenvolva palestras nos presídios, ao menos uma vez a cada seis meses, com a temática "comece pelo saber", onde serão abordado temas como: Enem PPL , Enccja e outros. Nessas campanhas ex-presidiários, que passaram por processos parecidos, podem dar depoimentos como forma de incentivo aos demais detentos.     Nessa perspectiva, infere-se que a educação é um direito incontestável que todo homem possui e esta deve ser utilizada como meio de ressocialização e integralização  de detentos á sociedade.