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Enviada em: 04/02/2018

Educar para não ser roubado novamente       Muito se tem discutido sobre a educação como solução de ressocialização dos detentos no Brasil. Sabe-se que o país criou medidas para educar os prisioneiros, afim de qualificar e prepara-los para o mercado de trabalho. No entanto, essas medidas não foram aplicadas em todo território brasileiro, o que dificulta ainda mais a reinserção social.       Deve-se pontuar, de início, que cada dia que passa aumenta-se ainda mais o número de detentos em presídios. Isso ocorreu logo após o governo promover ajustes na Lei de Drogas de 2006, o que levou ao inchaço do sistema carcerário, segundo dados divulgados pelo Ministério da Justiça. Diante isso, nota-se que nesses ambientes, uma vez lotados, fica consideravelmente difícil implantar programas de ressocialização.       Vale ressaltar, também, que os programas de educar e ressocializar  que estão inseridas na Lei 12.433, não foram implantados em todos presídios, devido à mal infraestrutura e da falta de saneamento básico. Para ilustrar, estudos afirmam que as atuais unidades precisam passar por reformas e ter seu tamanho reduzido para que um controle mais efetivo seja exercido. Após isso, programas de educação (ensino fundamental e médio), cursos técnicos e até cursos superiores poderão ser implantados com o mínimo de problemas possíveis, tornando-se assim uma realidade e não uma utopia - como muitos pensam.       Disse Albert Einstein, uma pessoa inteligente resolve um problema, um sábio o previne. Como o Brasil não foi sábio para educar seus filhos para que não caíssem no mundo dos crimes, agora será necessário que o Ministério da Justiça em parceria com o Governo Federal reformem os presídios criando espaços, afim de que se implante e realize cursos (que abrange todo o público). Dessa forma, quando o detento cumprir sua pena, uma nova pessoa chegará a sociedade, com novos planos e com novos conceitos sobre a cidade que o espera.            Em virtude dos fatos mencionados,