Materiais:
Enviada em: 04/02/2018

Existem fatores compreensíveis para entender as dificuldades da educação como solução de ressocialização de detentos ser realidade no Brasil. A partir de tal constatação, trata-se parcialmente de um grupo não assistido, por consequência manifesta-se um problema nacional de forma social e familiar. Com toda a certeza é preciso que as causas sejam explicadas, ou seja, as configurações sociais as quais motivaram.        Dentro dessa ótica, pode-se afirmar que parte significativa da sociedade não sabe o porquê o Sistema Penitenciário Brasileiro não consegue ressocializar a maioria dos detentos que é seu principal objetivo. Observa-se, por meio do G1 - Globo, que aproximadamente 80% dos presos voltam a cometer crimes quando são soltos no Brasil desde 2007. Deste modo pode ser considerado como consequência da abstenção do Estado em incentivar o estudo de pessoas privadas de liberdade, tendo por objetivo o foco em outras áreas com determinados grupos favorecidos. Em suma, dificulta a ressocialização de detentos no Brasil de tal modo cria-se preconceito e prejudica famílias de pessoas privadas de liberdade como também diretamente a sociedade.        É preciso destacar que as pessoas de baixa renda são os mais suscetíveis ao abandono dos estudos e entrar para vida do crime. Elas tem menos oportunidades no mundo, relativo a momentos instáveis gerado por desemprego ou necessidade de ganhar dinheiro e, posteriormente, escolhem ter atitudes ilícitas para obtenção de recursos. Em consequência, propicia-se a tensão mental e preconceito da sociedade que intensifica a problemática de forma a gerar quadros de transtornos. Acresce que as dificuldades impostas associadas a falta de oportunidade ademais em auxílio de necessidade, ocasionalmente dificulta os familiares em ajudar na ressocialização, uma vez que essas atitudes são tomadas como a única porta de saída para solução dos problemas.        Para solucionar o problema, é necessário não só dar oportunidades como também reverter os quadros de transtornos e o preconceito social sendo fortes impulsionadores que impedem a ressocialização de detentos. É fundamental que o Estado atue por meio do Ministério da Educação e Ministério da Justiça com realização de campanhas de divulgação com professores e psicólogos em escolas, bairros e palestras. Desse modo, disponibilizar profissionais preparados para explicar e minimizar o preconceito social de detentos, acompanhamento psicológico para pessoas privadas de liberdade e suas famílias, com esclarecimento sobre os desafios de ser ex-detento e a melhor forma de enfrentar as dificuldades. Tais ações têm a finalidade de inserir um ex-presidiário na sociedade  bem como alcançar uma melhoria na qualidade com oportunidades na vida de pessoas menos privilegiadas.