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Enviada em: 05/02/2018

Ao analisar o te,a da educação para detentos no Brasil, vê-se que esse direito significa uma oportunidade para recomeçar a vida. A pessoa desprovida de liberdade terá o acesso à educação, socialização e inclusão para, após estar solta, ter oportunidades de ingressar no mercado de trabalho com uma formação e livre de cometer novos crimes.     Com essa ideia, é possível que o detento tenha uma melhor relação no cárcere privado, diminuindo ou até anulando as rebeliões por manter-se ocupado. Há outra vantagem em relação a isso: a cada 12 horas de estudo, a pena é reduzida em um dia, o que incentiva o indivíduo a querer estudar cada vez mais. Isso permite o ingresso em universidades e certificados de conclusão de ensino médio com o Enem PPL ( Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade).     Entretanto, há um impasse que impede essa questão de ser totalmente aproveitada: o sistema prisional brasileiro passa por uma crise, o que acarreta a falta de disponibilidade de recursos educacionais aos detentos como, por exemplo, as bibliotecas e salas de aula, que são raras no sistema carcerário do país em um todo. Isso leva à uma grave consequência: sem educação o detento não estará apto para retornar à sociedade. Quando mais educação ele possuir, menores serão as chances de cometer um crime.     Portanto, medidas são necessárias para resolver essa questão, como uma melhor atenção aos presídios e um maior investimento, acompanhados de uma preocupação com o futuro, o detento pode ser solto, mas não se sabe o que ele fará após isso. Com a educação é possível reduzir as chances que leve o mesmo a infringir a lei. Cabe a Secretaria de Educação e a Secretaria de Administração Penitenciária  abrir vagas aos professores, organizar recursos aos detentos e organizar ofertas de aulas no sistema prisional.