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Enviada em: 11/03/2018

O sistema carcerário no Brasil é um grande problema na nossa sociedade atual, com cadeias precárias e superlotadas, são nessas condições que o crime organizado encontra espaço para se fortalecer e desenvolver suas atividades. Outros presos acabam se submetendo à hierarquia das gangues presentes nos presídios e quando se vêem deixando o cárcere, voltam ainda piores para o convívio social.    Segundo o artigo 205 da Constituição Federal de 1988, "A educação é direito de todos e será promovida e incentivada, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho." Por conseguinte, a educação nos presídios é um direito e não um beneficio, tendo em vista que ela não só ajuda no desenvolvimento do país, mas também de cada indivíduo, combatendo a pobreza, fazendo a economia crescer, promovendo a saúde e diminuindo a violência.     Ademais, a garantia de uma qualificação para o trabalho, ajuda na reintegração do preso à sociedade. Como se não bastasse, o mesmo aprenderá que o trabalho dignifica e enaltece o homem, oferecendo-o uma forma de vida íntegra e honesta, salientando ainda que, à educação e o trabalho abrem portas para um novo caminho, indubitavelmente, longe da criminalidade. Sendo assim, é papel do Estado promover tais acontecimentos.    Assim sendo, os ministérios da educação devem investir em cursos educacionais e profissionalizantes. Gerando mais empregos, pois, deverá haver professores e agentes de fiscalização suficientes para suprir essa demanda. Além disso, o Estado não precisará gastar mais com o auxilio-reclusão, uma vez que, o detento estará trabalhando e ganhando seu próprio salário, consequentemente então, o Estado terá mais dinheiro para investir na educação, diminuindo a violência no país, o superlotamento das celas e as facções criminosas existentes nesses ambientes.