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Enviada em: 19/06/2018

O ser humano necessita viver em comunidade e estabelecer relações interpessoais. Todavia, perante à conjectura aristotélica, política e naturalmente sociável, inúmeras de suas ações amorais corroboram o contrário. Nesse viés, hodiernamente, no que concerne à árdua doutrinação da sociedade no território nacional, é perceptível que essa situação deplorável está intrínseca ao corpo social não apenas pela coletividade brasileira, como também pela indolência do Estado. Urge, portanto, uma mobilização homogênea da conjuntura social e do Ministério Público para combater o entrave.      Convém se ressaltar, a princípio, que a insipiência é reflexo da relação em um meio gregário portador desse costume. Por esse prisma, consoante ao postulado Durkheimiano, o fato social são normas culturais e convicções que transcendem a entidade civil e podem exercer domínio coletivo. Sob tal perspectiva, infere-se que a ignorância assemelha-se à ótica do antropólogo, isto é, se uma criança convive em um âmbito no qual os indivíduos manifestam esse hábito, deveras, irá incorporá-lo por virtude da sociabilização. A lógica leiga, por conseguinte, é transmitida por intermédio de gerações, amplificando, hiperbolicamente, a alienação do tecido social.     Outrossim, é pertinente enfatizar-se que a displicência do Poder Executivo no sistema pedagógico como um aspecto hegemônico para difícil erudição. Nesse sentido, conforme exposto no Portal G1, a precária infraestrutura escolar, conjuntamente, com os poucos magistérios nas instituições, coadjuva para a dificuldade do ensinamento. À vista dessa referência, depreende-se que os usuários do setor educacional comunitário deparam-se, decerto, com uma circunstância de vilipêndio, ou seja, embora o Ministério da Educação invista nas instituições educacionais, como paradigma, nas contratações de docentes, é irrefutável que ainda esbarre na fiscalização do nível da didática, paralelamente, com as exíguas práticas preventivas para combater o estorvo. Ademais, segundo os princípios aristotélicos, a política deve ser utilizada para alcançar a justiça. Assim, um direcionamento da economia brasileira na educação é essencial para transpor a barreira da laboriosa instrução da sociedade.      Portanto, indubitavelmente, é necessária uma medida para reverter esse cenário repugnante. A fim de mitigar o impasse, é imensurável a relevância da família, em consonância com o sistema pedagógico, para a fomentação do intelecto e da moral dos jovens, podendo ocorrer mediante dicções e peças teatrais que visem contemplar a importância do desejo por conhecimento, tanto quanto apresentar as consequências futuras do desconhecimento acadêmico, cuja finalidade é atenuar a alienação social, para que a nação disponha de um desenvolvimento erudito e sociável. Com base nos ideias Durkheimiano, em síntese, esse fato social será gradativamente suplantado na pátria brasileira.