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Enviada em: 29/07/2018

Em 1920, Anísio Teixeira permitiu que a democratização da educação fosse realizada com o estabelecimento de escolas públicas que permitiram o acesso ao ensino sem distinções. Assim, a educação serviu como propulsora de mudanças na sociedade, possibilitando o senso crítico e a ascensão social a partir do mercado de trabalho. No entanto, atualmente, percebe-se que há impasses no que concerne à educação. Desse modo, faz-se necessária a ação de órgãos responsáveis para a equação dos problemas.       Mormente, é perceptível que a educação passou por evoluções ao longo da história.Contudo, impasses como a evasão escolar é presente e impossibilita o exercício da educação plena por parte dos cidadãos. Nesse contexto, é comum que a evasão seja fruto da repetência do ano escolar e da falta de otimização nas salas de aula. Decerto, a escola é o ambiente em que particularidades se cruzam, educandos de realidades diferentes possuem os mesmos tratamentos e a avaliação final é usada como único meio de comprovação do bom rendimento em sala. Sendo assim, é comum que o aluno que possui dificuldades cognitivas ou problemas familiares, sinta-se desestimulado a frequentar a sala de aula. Logo, deve-se buscar meios que mantenha o aluno na escola e trabalhe com seu potencial e habilidades, como prevê Paulo Freire, pedagogo e filósofo.       No livro "Capitães da Areia" de Jorge Amado, o Professor, personagem da obra, é quem sabe ler e tem a criticidade de criar estratégias para ele e seus amigos sobreviverem em Salvador.Além disso, pelo poder da leitura e do senso crítico consegue ascender socialmente, diferentemente dos amigos, confirmando como a educação tem o poder transformador. De forma análoga, em "Alegoria da caverna" de Platão é visível que aquele que se livra das correntes, enxerga um novo mundo e tem a capacidade de modificar-se.Portanto, vale salientar que a educação não se restringe as salas de aula, ferramentas como os livros e a internet fomentam a capacidade crítica dos indivíduos.Dessarte,faz-se cabível a democratização do acesso a livros e a internet para equiparar o conhecimento social.                   Por conseguinte,a partir do supracitado,faz-se necessário que o Ministério da Educação invista em projetos no âmbito escolar,através de jogos educativos e competições que abarquem desde o esporte à dança,estimulando as habilidades dos alunos,a fim de otimizar o processo de ensino e garantir a permanência do educando, o qual enxergará na escola um ambiente de descobertas e ascensão. Ademais,o MEC em parceria com a mídia deve estimular a busca por criticidade a partir dos livros e da internet, com sugestões de leitura e sites por meio de campanhas televisivas.Dessa forma,a educação continuará a fomentar as mudanças e o progresso na sociedade.