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Enviada em: 11/08/2018

O futuro repetindo o passado           Em 1808, junto com a chegada da família real, chegou também, ao Brasil às universidades, entretanto a educação era um privilégio de membros da elite. Desse modo, mesmo depois de todas as mudanças sociais, o acesso ao conhecimento infelizmente não alcançou a todos, o Brasil ainda possui um sistema desigual no que tange a área educacional, devido à falta de acesso a educação pública eficiente, por parte do governo, às classes menos favorecidas.               O mundo passou por significativas mudanças, porém o acesso à educação continua o mesmo. Durante a Grécia antiga, os Sofistas, eram aqueles que ensinavam a quem estivesse disposto a pagar para aprender. Análogo aos gregos, no Brasil, aqueles que podem pagam por um ensino privado possuem maior grau de instrução, conhecimento e informação em relação aos que não usufruem do mesmo, logo em um futuro próximo terão maiores oportunidades de inserção ao mercado de trabalho, bons salários e prestígio social.             Ademais, a força de trabalho se tornou mais escolarizada. Quem não possui ensino básico, superior e técnico tem menores chances de conseguir um emprego. Segundo uma pesquisa divulgada pelo jornal O Globo, a proporção de trabalhadores com ensino superior passaram de 13,1% para 14,2%. Mediante a isto, quem possui menor grau de instrução acadêmico terá dificuldades em conseguir um emprego e por falta de opção estar mais vulnerável a trabalhos informais com salários inferiores e desiguais, o que de certo, fomenta a desigualdade social.                Mediante os fatos supracitados, é dever do estado, garantir um ensino de qualidade para todos. Dessa forma, é imprescindível que o Governo priorize as instituições públicas de ensino e ofereça melhor qualidade estrutural e acadêmico, dotando como obrigatório ter nas escolas salas de laboratórios, para auxiliar no conhecimento prático, bibliotecas para incentivar a leitura e práticas esportivas, pois auxilia no aprendizado, além de fornecer cursos à distância e gratuitos, através do MEC (Ministério da Educação), além de parcerias com empresas privadas, para auxiliar também, nos investimentos no setor técnico e científico. Assim, como dizia Nelson Mandela, só a educação muda o mundo, e mudará não só o ensino, mas também, grandes outros setores que sustentam o país.