Materiais:
Enviada em: 28/09/2018

Na corrente sociológica do Positivismo, entende-se que uma sociedade só progride no momento cuja mobilização pela educação é imperativa. Todavia, quando se observa os desafios para firmar o ensino como veículo de mudança social, verifica-se que esse ideal não é constatado desejavelmente na prática. Dessa maneira, é imprescindível a análise do panorama do ensino fundamental e superior como pilares fundamentais para esse aspecto, com o propósito de buscar melhores soluções para o bem comum.         Sob esse viés, é indiscutível que a alfabetização é fundamental para o desenvolvimento de uma sociedade, pois é com a leitura e escrita, as quais tornam possível a formação e a divulgação de informações. No entanto, segundo o portal O Globo, há 13,3 milhões de analfabetos no Brasil, o que denota, consequentemente, a existência de muitos indivíduos sem acesso claro e pleno aos meios para a transformação social, como livros e redes sociais. Assim, diante dessa realidade, o número de cidadãos engajados e preparados para a busca pela evolução da sociedade tende a diminuir.         Somando a isso, não poderia estar mais certo Aristóteles ao afirmar que a educação é essencial para moldar o homem a fim de viver em sociedade. Contudo, não apenas o aspecto do analfabetismo, mas também o baixo número de indivíduos com o ensino superior representa um desafio para essa perspectiva aristotélica. De acordo com também dados do O Globo, no Brasil há 86,4% de trabalhadores sem graduação. Nesse sentido, percebe-se que é a sociedade não está alinhada com o ideal posititivista para com a educação e, como reflexo, a baixa escolaridade denotará cada vez mais cidadãos despreparados para trabalho, cujo é primordial, conforme Émile Durkheim, para a coesão social.         Portanto, Thomas Hobbes dizia que é dever do Estado exercer poder para coibir os males sociais. Logo, cabe ao Ministério da Educação criar uma comissão composta por profissionais da educação, com o objetivo de fazer pesquisas de campo nas cidades, conscientizando sobre a importância da educação e encaminhando os analfabetos para o ensino gratuito nas escolas locais. Ademais, o Poder Executivo, junto à iniciativa privada, precisa expandir o desejo pelo ensino superior, desenvolvendo vínculos entre escolas, universidades e indústrias, buscando, acima de tudo, o incentivo à graduação aos estudantes mais necessitados, como os de zonas rurais e periferias. Realizadas essas medidas, melhores perspectivas surgirão para o bem comum da sociedade.