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Enviada em: 02/03/2019

Sob a perspectiva de Nelson Mandela, ex presidente da África do sul "A educação é a arma mais poderosa que se pode usar para mudar o mundo". No entanto, quando se observa o uso da educação como veículo propulsor de mudança na sociedade, no Brasil, hodiernamente, verifica-se empecilhos que impedem uma parcela da sociedade disfrute dos benefícios advindos da educação como, a pequena porcentagem de inclusão de negros e indígenas, como também pela evasão escolar por fatores sociais como o trabalho precoce. Diante dessas perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem esse quadro.      É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo o filosofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, o acesso ao ensino superior encontra-se em sua maioria por pessoas brancas de classe média alta, mesmo após a implantação de cotas destinadas a negros e indígenas. Nos quais indivíduos que não se enquadram nas cotas, as utilizam falsificando documentos e ocupando a vagas destinadas a outros. Segundo o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) publicou em seu site, que no ano de 2016, de 8 milhões de matrículas no ensino superior, apenas 49 mil eram de indígenas.     Outrossim, destaca-se a necessidade econômica de pessoas nas quais necessitaram sair da escola, sem completar seus estudos a fim de poderão trabalharem serviços sem direitos trabalhista, a fim de complementar a renda em seu domicilio, desta forma prejudicando sua formação e capacitação profissional para o mercado de trabalho. De acordo com Emile Durkheim "A sociedade e cada meio social particular determinam o ideal que a educação realiza". O indivíduo de mãos atadas pelo meio no qual vive, necessita de um esforço empírico para sair de realidade em que se encontra, pois se sente desamparado pelo um sistema falho educacional de responsabilidade do governo federal. Pois somente a educação muda a realidade pessoal, seja pela sua visão de mundo, seja para que através dela possamos devolver algo para a sociedade como um todo, gerando um círculo cíclico.      Infere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem a construção de um mundo melhor. Em suma é dever do Ministério da Educação fiscalizar com rigor o repasse de bolsas em universidades, bem como o uso adequado das leis, aplicando para aqueles que estão burlando a lei as devidas normas previstas em lei. Outrossim, realizar palestras com profissionais psicólogos em escolas abertas para toda a comunidade local firmando a importância educacional na vida do cidadão. Espera-se promover uma melhora das condições educacionais e sociais deste grupo.