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Enviada em: 18/03/2019

Desde o Iluminismo, percebeu-se um avanço na sociedade por meio do conhecimento. A educação foi de fato um veículo de mudança, e também, nos dias atuais, é necessário que continue com esta progressão. Contudo, de acordo com o site " Globo ", aproximadamente um quarto da população não possui o ensino fundamental completo, e cerca de 9% dos jovens de 15 anos ou mais, são analfabetos. Fatos estes que apontam o contínuo abandono educacional por parte da sociedade.     Ademais, o decorrente abandono escolar se dá, principalmente, pela falta de investimentos na educação. Mediante dados fornecidos pelo Estadão, o Senado aprovou, em 2018, o corte de 50% em fundo para educação, o que acarreta uma escolarização sem infraestrutura, fazendo com que jovens e crianças percam o interesse nos estudos. De acordo com o Inep, de 100 alunos que ingressam na 1° série, apenas 95 continuam ensino fundamental. E, um em cada quatro jovens abandonam o Ensino Médio, segundo pesquisas do site EBC.      Além do mais, a desigualdade social está diretamente ligada a uma educação ínfera. Pois, de acordo com o site "Brasil de fato", a cada ano de escolaridade a mais de um indivíduo, implica um aumento de renda entre 10% a 20%. Não só isso, mas também a concorrência no mercado de trabalho e a consequente ingressão, se dá mais facilmente àqueles que possuem uma escolaridade eminente. Logo, se a educação oferecida à população não for de qualidade, a mesma só contribuirá para a continuidade desse ciclo de desigualdade.     Contudo, para que esses fatos sejam contornados, é necessário a intervenção do governo, mais especificamente do MEC, direcionando investimentos para educação, no que diz respeito à infraestrutura, fornecendo um ambiente digno de aprendizagem. Pode-se incluir cursos para formação de profissionais qualificados, oferecendo um ensino de qualidade, para que não haja o desinteresse por parte dos alunos. A criação de grupos de apoio, amparados por profissionais, mostrando a realidade do mercado de trabalho e a sua ampla concorrência, também será de grande aproveitamento aos jovens que pensam em abandonar os estudos. Pois, como já dizia Paulo Freire: "Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda".