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Enviada em: 22/03/2019

Tecnologia e manobras fiscais a favor da educação no Brasil   "O governo não dá educação, porque educação derruba o governo." Essa frase de Rodrigo Collins resume bem o momento político e educacional que nosso país vive hoje. O sistema educacional brasileiro é defasado, arcaico e recebe poucos investimentos por parte de empresários e do Ministério da Educação.   Em 2019, comemoramos 30 anos da Rede Mundial de Computadores (WWW). A internet tem grande potencial para auxiliar no processo de aprendizagem nas escolas, tanto públicas, como privadas. A tecnologia, aliada à web, é um excelente veículo para a evolução do processo educacional, entretanto, não é usado de maneira correta.   A defasagem na educação no Brasil é nítida quando analisamos a infraestrutura das escolas e a baixa taxa de trabalhadores com ensino superior, apenas 14,2 %. A classe de empresários, donos de multinacionais e de empresas de grande porte, se envolve pouco no processo de formação de bons profissionais, apenas com programas como o "Aprendiz Legal". Isso gera um grande índice de desemprego e trabalho informal no Brasil.   Tendo em vista a precária situação educacional brasileira, podemos apontar como resolução exequível à esse problema um maior investimento  monetário na rede de ensino, por parte do Ministério da Educação, fazendo o uso mais frequente de materiais tecnológicos, como e-books, tablets e quadros interativos, substituindo os velhos métodos educacionais. Também podemos inferir como resolução viável a parceria público-privada, na troca de pesados investimentos empresariais na educação, tendo foco na educação básica e na formação de profissionais qualificados, por incentivos e isenções fiscais.