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Enviada em: 19/07/2019

No livro escrito por Paulo Freire, Educação como prática da liberdade, o pedagogo transfere suas experiências à obra e revela que a sociedade necessita de uma educação para a responsabilidade. Sendo assim, para um país democrático é necessário priorizar a educação, tendo a equidade o projeto de desenvolvimento.Nessa conjectura, evidencia-se que a problemática da educação brasileira em meio as constantes mudanças sociais trás consigo a ignorância limitando liberdade de expressão.     Ao deparar-se com os primeiros lugares do ranking de países desenvolvidos, percebe-se a interação da didática e investimento educacional sendo as prioridades desses. Isso porque, não só a economia, mas também na tecnologia a sociedade enaltece as mentes pensantes, futuro do país. Nesse sentido a internet é a principal ferramenta para acompanhar a evolução do mundo e suas mudanças em sociedade. Sendo assim, a ignorância é a reprodução do conhecimento adquirido, isso mostra que a alienação é o objeto de manipulação que retarda os avanços no meio. Prova disso é o Japão, como evidência que a segunda guerra mundial não impediu seu desenvolvimento e o resultado de seus investimentos na educação veio em longo prazo como reflexo de todos os esforços.     Compreende-se, ainda, que a escola deve ser inclusiva e seguir de acordo com as diferenças que existem em sociedade. No entanto, a crise de identidade dos professores dificulta a compreensão dessa heterogeneidade social e o caminho para a equidade. Isso pois, a valorização do professor encontra-se abalada e seu contato com o aluno é limitado, o que prejudica a didática. Desta forma, a adaptação social é restrita a quem tem condições de superar as dificuldades. Visto que o trabalho é a maior justificativa para a evasão escolar, segundo IBGE, o número de analfabetos ainda encontra-se alarmante, o que dificulta o cumprimento de metas do Plano Nacional de Educação.    Fica evidente, portanto que a educação é um projeto com resultados futuros e o investimento reflete no desenvolvimento humano. Para tanto, compete ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, garantir investimentos no nível superior e nos centros de pesquisas, objetivando políticas públicas de incentivo à pesquisa e à inovação, afim de que o Brasil acompanhe a evolução do mundo globalizado e possibilite mentes inteligentes desenvolverem o país por meio do conhecimento. Compromisso do Ministério da Educação junto às secretarias de educação, o investimento priorizado da inserção universitária, mediante o incentivo educacional e o direcionamento aqueles alunos para o mundo não só no mercado de trabalho, com intuito de livrar os jovens da alienação da segregação profissional por meio da qualificação no mercado através da graduação. Sendo assim, a educação é o único instrumento que liberta a sociedade da ignorância e a marginalização.