Materiais:
Enviada em: 10/06/2019

Na obra " O quarto de despejo", escrita por Carolina Maia de Jesus, ela retrata seu modo de vida, na qual apesar de ser analfabeta, pobre e catadora de papel; por meio da literatura mudou a sua qualidade de vida. Nesse sentido, nota-se o poder da educação como instrumento de transformação social, contudo, impasses acometem a universalização do conhecimento.    Em primeira instância, durante o renascimento o Filósofo Thomas More em seu livro " A utopia", descreve uma ilha distópica, em que todos os indivíduos têm acesso à educação e serviços de qualidade. Hodiernamente, tal cenário é utópico, uma vez que a desigualdade social e a falta de acesso ao conhecimento condicionam a impossibilidade de tal realidade fictícia; sendo aquela responsável pela dificuldade de se manter numa escola e a segunda pela ausência de incentivos por políticas públicas. Desse modo, dificulta-se a difusão da educação e impede-se que mais pessoas, assim como Carolina Maia, possam adquirirem melhores qualidades de vida e transformar a sociedade.     Não obstante, ressaltando o pensamento do Filósofo Immanuel Kant " É na educação que se assenta o grande segredo para o aperfeiçoamento da humanidade". Diante disso, é evidente tal afirmação, ao passo que o conhecimento é o propulsor das inovações na esfera social, assim como foi na vida da autora, como também foi a base da constituição da sociedade contemporânea mediante a disseminação das ideias iluministas.     É tácito que a educação transforma a realidade dos indivíduos, portanto, cabe ao Estado, por meio de decretos autônomos, direcionar maior erário para o Ministério da Educação (MEC); para que este possa abrir mais creches e escolas nas comunidades carentes, a fim de que todos tenham o devido acesso ao conhecimento, como idealizado por More, e também possam ter meios para transformar uma sociedade, assim como os Iluministas. Dessa forma, reduziremos a desigualdade social e mudaremos a realidade dos indivíduos, tal como a de Carolina Maia de Jesus.