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Enviada em: 15/04/2017

Nas últimas décadas, as novas mídias e o acesso ilimitado as redes móveis possibilitaram o avanço na estrutura educacional. Entretanto, com os processos denominados “revoluções indústrias” e a ascensão do capitalismo, o mundo vem demasiadamente priorizando produtos e mercado em detrimento de valores humanos, como a educação. Dessa forma, tal problemática se deve, sobretudo, a pós-modernidade e por ser pouco discutida no eixo governamental. Nesse contexto, apesar da democratização da educação, sobretudo em alguns países, ter ajudado a orientar o indivíduo em como se comportar em sociedade, essa problemática tem sido, por grandes países, negligenciada no âmbito governamental. Em contraste, Nelson Mandela defende a ideia de que a educação é a maior arma para se mudar o mundo, especialmente na contemporaneidade, em que a sociedade é marcada pelo individualismo pós-moderno. No que concerne a esse contexto, percebe-se que o homem em já passou por inúmeras mudanças se comparado às cidade-estado da Grécia Antiga, onde a educação era sinônimo de luta e guerra, uma vez que, hodiernamente, a educação está diretamente ligada a problemas sociais. Como consequência, tem-se uma sociedade mais individualista, e isso acontece a anos em alguns países do Extremo Oriente, como a Coreia do Norte que trabalha sua educação em cima do regime militar ao invés de trabalhar com problemas sociais. Com efeito, o sociólogo Zygmunt Bauman defende, na obra “Modernidade Líquida”, que o individualismo é uma das principais características – e o maior conflito – da pós-modernidade. Nesse ínterim, tal comportamento foi protagonista de inúmeros ataques contra a dignidade humana suscitando mazelas como aconteceu na Segunda Guerra. Logo, tem-se um contexto caótico cuja necessidade de intervenção se faz imediata. Urgem, portanto, ações sinérgicas entre ONGs, Escola e o Governo, a fim de reverte esse cenário. Diante disso, é mister que a Escola desconstrua esse cenário pós-moderno com projetos buscando engajar o jovem com trabalhos que visem atrair os alunos para dentro do contexto social. Ademais, compete às ONGs alcançar o indivíduo longe da escola com fito de conscientizá-los do seu comportamento individualista, por meio de ações afirmativas, como fóruns, palestras e projetos, além de que se preserve a integridade humana, pois isso auxilia no desenvolvimento social. Por fim, é função precípua do Governo estabelecer medidas socioeducativas e auxílio a países emergentes, com feito de inibir esse descaso. Destarte, tais ações contribuirão na formação de uma nação melhor, desprovidas do individualismo e do capitalismo.