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Enviada em: 21/07/2017

"A educação não transforma o mundo. A educação transforma as pessoas. Elas transformam o mundo." Com essa frase, Paulo Freire, importante educador e escritor brasileiro, realçou a necessidade de um processo educativo para a criação da cidadania. A partir disso, torna-se válido analisarmos a pauta, no contexto do hábito de leitura e da escola.  Primeiramente, não há como negar que a leitura gera o conhecimento de mundo. Seja por livros ou pela internet, é possível conhecer culturas, religiões e governos de países nunca antes visitados. Isso colabora não só com o crescimento da empatia, fazendo o indivíduo compreender mais as diferenças e diminuir preconceitos, mas também para a criação de um olhar crítico. Esse que vai sempre além ou contrario da massa, buscando um posicionamento independente, sem influência da mídia ou de grupos específicos.   Além do hábito da leitura ajudar no comportamento e intelecto dos habitantes, há educadores que afirmam que a tecnologia, pode estimular  a autonomia dos estudantes. Alunos que, muitas vezes, estão acostumados a ter todas as respostas sem esforço, acabam tendo que assistir vídeo-aulas em suas casas, treinando apenas a prática nas salas de aula. Esse projeto foi nomeado de "Flipped Classrom", o qual promete mais conexão entre o estudo e o jovem. No entanto, por medo de perder os papeis de protagonistas, muitos professores ainda são contra esse tipo de ensino, e assim a escola têm dificuldade de mudar seu modelo tradicional. Portanto, visto que, embora a educação seja o caminho para uma sociedade melhor, ainda é necessário que os pais despertem o gosto da literatura nos seus filhos desde cedo, para que, a longo prazo, eles possam se tornar cidadãos menos ignorantes. Além disso, o colégio, junto com ONG's, deve abrir debates entre alunos, professores e pais, abordando o uso desses dispositivos no aprendizado e, até mesmo, fazendo uma tentativa de uso, para conferir a adaptação. Feito isso, será possível que  a educação corrobore ainda mais para a construção de novas sociedades.