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Enviada em: 17/03/2018

Educar para transformar  O pensamento crítico. Esse foi, desde os tempos mais remotos, o propulsor das muitas mudanças e conquistas da humanidade, as quais a permitiu transformar a sua forma de interagir com mundo e de compreendê-lo. A criação das escolas e academias, na Grécia antiga, por exemplo, permitiu que o nascente pensamento filosófico se propagasse entre os cidadãos gregos, dando-lhes a capacidade de investigar a sua sociedade, e a veridicidade das crenças e normas desta. Porém, na atualidade brasileira, muitos indivíduos são privados do acesso à educação, o que dificulta a formação do seu senso crítico, o que precisa ser mudado.   A educação permite que as pessoas, dentre muitas coisas, consigam vencer suas limitações físicas, intelectuais e econômicas, e possam ascender socialmente, conquistando uma nova profissão, por exemplo. As escolas e universidades, ao serem difusoras do conhecimento, portanto, oferecem aos seus alunos a oportunidade de melhorarem suas condições de vida. Apesar disso, muitos desses espaços encontram-se com sua qualidade comprometida, devido aos baixos investimentos governamentais destinados a esses locais, o que dificulta que seus estudantes obtenham uma formação educacional de qualidade.   O descaso com as instituições de ensino, além de dificultar a ascensão social das populações mais carentes, também se mostra um obstáculo à construção do pensamento crítico dessas a cerca de seus direitos e deveres, e sobre a realidade política na qual vivem, o que inviabiliza que ela reivindique por melhorias em suas condições de vida perante o setor público.     Portanto, é necessário que o Ministério da Educação envie verbas às prefeituras municipais, a fim de que essas melhorem a estrutura física das escolas e o ensino destas, como a construção de bibliotecas, salas de estudo e de informática, o aumento dos salários dos professores e a disponibilização de projetores e outras tecnologias, para as salas de aula. Aliado a isso, a comunidade acadêmica das escolas poderiam criar projetos extracurriculares que aumentem o interesse dos alunos pelo ambiente escolar, como clubes de cinema, de leitura, de artes e de música, e a criação de aulas de reforço para melhorar o aprendizado dos estudantes. O ministério da educação também poderia acrescentar a  matéria Educação moral e cívica no currículo básico da educação, para que as crianças e jovens possam aprender sobre os seus direitos e deveres como cidadãos.  Assim, por meio da união entre o setor público e as escolas, a realidade da educação brasileira, e, consequentemente, a do seu povo, poderá melhorar.